O parolo (2)

Queria desde já felicitar a afixação de “O Parolo”!

Temática que me tem preocupado nestes últimos tempos, a parolização de costumes centenários é um assunto que deveria ocupar diversas áreas das ciências, mesmo as ocultas, para erradicar esta maleita que ao contrário da gripe das aves, deixa os contaminados vivos e ainda por cima com as capacidades reprodutivas intactas!

Eis uma abordagem sistémica do problema (figura 1)

Fig. 1: Esquema conceptual

1.º entrada do incauto no sistema de ensino superior;
2.º integração do crédulo no meio académico;
3.º bla, bla ou;
4.º degeneração fatal do lóbulo frontal e fica parolizado;
5.º o académico normal sai do sistema com o canudo ou na pior das hipóteses, continua com o 12.º ano;
6.º o parolo finaliza o curso ou não, o que para ele é igual já que ele se considera doutor desde o momento em que viu a sua nota de entrada no ensino superior.

Em casos raros o normal fica anormal e o anormal volta a ficar normal.

Em termos vectoriais temos:

1 A 2; 2BC ou 2BD; 3 E 5 ou 4 F 6.

Temos casos em que 3 E 5 passa a 3 G 6 ou 4 F 6 passa a F H 5 podendo ocorrer um 5 I 6 ou um 6 I 5.

Para simplificar poderemos dizer que seria preferível ocorrer 1A2BC3E5 ou 1A2BD4H5 e que nunca houvesse casos finalizados em 6 (figura 2).

Fig. 2: Um exemplo, perigoso, de parolice aguda.